Depois de 11 anos, cursos da Ueap são autorizados

Falta de experiência do conselho e um incêndio atrasaram o andamento do processo
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ANDRÉ SILVA

Onze anos após a criação da Universidade Estadual do Amapá (Ueap), 11 cursos da instituição foram autorizados pelo Conselho Estadual Educação. A aprovação e o credenciamento da instituição foram homologados na última quarta-feira (8). 

A demora, segundo a presidente do conselho, Madalena Mendonça, se deu devido a falta de experiência do conselho nesse tipo de parecer. Outro entrave foi o incêndio que ocorreu na sede do conselho, em 2013, que destruiu todos os processos, incluindo da Ueap. Além disso a própria universidade teve que passar por um processo de readequação do seu regimento interno.

Uma das grandes preocupações dos alunos que se formavam pela instituição era validade do diploma. Quanto a isso, a presidente do conselho garantiu que a população não saiu prejudicada.

“Em 2012, a presidência do conselho publicou uma resolução que autorizou a universidade a diplomar os alunos considerando que o processo de avaliação deles estava em andamento. Os alunos podem ficar tranquilos”, assegurou a conselheira.

Presidente do conselho, Madalena Mendonça: incêndio e falta de experiência. Fotos: André Silva

Foram aprovados os cursos de engenharia nas áreas Ambiental, de Pesca, Química e Produção, além de Tecnologia em Design e os cursos de licenciatura. Apenas o curso de Música não foi avaliado por conta do tempo que ele existe na instituição. Segundo o reitor Perseu Aparício, o curso só será avaliado dentro de um ano e meio. 

Ele comemorou a conquista da universidade e já pensa em ampliar as ofertas de cursos. Dois deles já foram autorizados  e estão prontos para funcionar, como o de Matemática e Agronomia, autorizados ainda em 2007. Tudo depende do aval do governo do Estado.

“Foi uma grande vitória porque além de credenciar os cursos recredenciou a instituição também que agora pode funcionar dentro da sua legalidade”, considerou o reitor

Reitor Perseu Aparício: vitória e expectativa de ampliação

A instituição estuda a viabilidade de implantar os dois cursos, enquanto põe em prática o plano de reestruturação dos outros 12. O reitor aguarda também a liberação de recursos para a ampliação do campus que fica na Avenida Presidente Vargas e um outro prédio na Rodovia JK que tem previsão de início das obras no ano que vem. 

Seles Nafes
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