Produção de gelo e estrutura de desembarque emperram setor pesqueiro

Debate com o deputado Marcos Reátegui mobilizou lideranças que identificaram os principais gargalos do setor
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DA REDAÇÃO

Lideranças de 18 mil pescadores do Amapá discutiram a importância do setor para a economia do Amapá, e identificaram os gargalos que impedem o crescimento desse segmento. Os principais seriam a baixa produção de gelo e falta de infraestrutura para desembarque do pescado.

O debate com o deputado federal Marcos Reátegui, na última quarta-feira (15), ocorreu no auditório da Organização de Cooperativas do Brasil (OCB/AP). Representantes de cooperativas de produtores de açaí e de taxistas também participaram da discussão.

“Enfrentamos dificuldades para o desenvolvimento do setor pesqueiro no Amapá, como a falta de fábrica de gelo, que inviabiliza negócios maiores, e já chegamos a perder produto por isso; e carência de infraestrutura de desembarque. O terminal pesqueiro está pronto há muitos anos em Santana, mas nunca foi inaugurado”, lamentou Raimundo Nobre, da Federação de Pescadores.

Por dia, de forma precária, a área portuária do município de Santana, cidade a 17 quilômetros de Macapá, recebe e comercializa em média 20 toneladas.

Feira do Peixe Popular oferece espécies com preços abaixo do mercado. Fotos: Alex Silveira

Num trabalho conjunto com a Agência de Pesca do Amapá (Pescap), o deputado Marcos Reátegui tem discutido políticas de incentivo e destinou R$ 3 milhões para a realização do projeto “Peixe Popular”. O recurso também será usado na produção de peixe, a partir do investimento em construção de tanques, conhecimento técnico e aquisição de produtos.

No último fim de semana, no município de Tartarugalzinho (232 quilômetros de Macapá), foram entregues certificados para alunos de capacitação em piscicultura, realizado em parceria com a Pescap.

Marcos Reátegui: alternativa num Estado que não produz riquezas

“A pesca é setor importante na geração de renda, assim como outros setores produtivos, que são a única fonte de receita do Estado, que não produz riquezas. A atividade em si, como outras do setor privado, aquecem a economia com seus produtos e serviços, e de forma direta são responsáveis pela arrecadação do Estado, e contribuem para melhoria dos serviços públicos”, disse o parlamentar.

Seles Nafes
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