Professor de designer cria projeto de próteses em impressora 3D para doação

Próteses serão doadas para pessoas com deficiência física no Amapá.
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ANDRÉ SILVA

Um professor de designer criou um projeto para fazer doações de próteses para pessoas com deficiência física no Amapá. As peças serão fabricadas por uma impressora 3D e podem levar até 10 horas para ficarem prontas.

Dreiser Alencar, que também é vereador em Macapá, disse que viu o projeto na internet, sendo desenvolvido por um estudante de engenharia. O criador, segundo o professor, buscava uma finalidade para o que estava fazendo. O estudante tinha contato com uma Organização Não Governamental, que fornecia modelos de próteses para crianças com deficiência nos membros superiores, como falta de dedo ou mão.

Projeto é do professor e vereador de Macapá Dreiser Alencar Foto: Arquivo Pessoal

“Vendo esse projeto, achei interessante replicar aqui. Os modelos já estão disponíveis no site desta ONG, totalmente gratuito”, falou o professor.

As próteses são fabricadas com polímero e têm boa durabilidade e resistência, por ser um material rígido que não quebra facilmente com qualquer pressão ou baque. As peças serão desenvolvidas para crianças e adultos de baixa renda.

Próteses são fabricadas com polímero e têm boa durabilidade e resistência Foto: Arquivo Pessoal

“As próteses convencionais são muito caras, e, como a criança desenvolve rápido, logo ela perderia essa prótese, então, o custo benefício não compensa. Numa prótese dessa, como o custo é pequeno, ela acaba sendo agradável”, disse.

Peças serão fabricadas por uma impressora 3D Foto: Arquivo Pessoal

O vereador está buscando parcerias com instituições, como o Centro de Reabilitação do Amapá (Creap), que já está fazendo o levantamento de pessoas para iniciar o trabalhos. A necessidade é por profissionais de fisioterapia, que ajudarão os pacientes na reabilitação. Ele também já está fazendo o levantamento dos dados por meio de instituições de ensino do município e do estado.

Para confeccionar as próteses, o professor também busca parceiros que possam custear a matéria prima. O material é vendido por quilo, e pode custar até R$ 20. Para se candidatar, o paciente pode entrar em contato pelo telefone 99189-3918.

 

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