O comando da Guarda Municipal ainda não cumpriu a promessa feita no início do ano de ocupar as praças e outros logradouros públicos da capital. E junto com os crescentes casos de assaltos e vandalismo do patrimônio público (incluindo praças e prédios municipais), aumenta também a cobrança da população pela presença dos guardas. As guaritas, construídas pela prefeitura para dar suporte as agentes municipais, continuam vazias.
Em resumo, o papel original da guarda municipal é a atividade comunitária de segurança urbana e o apoio a órgãos policiais estaduais e federais. Mas eles só são vistos mesmo em algumas unidades de saúde, prédio da Prefeitura, e em eventos especiais e datas comemorativas.
No bairro Marabaixo III, por exemplo, a Associação de Solteiros e Casados cedeu o prédio localizado na praça do bairro para a Guarda Municipal, com o objetivo de servir como um posto de vigilância. A entrega do prédio aconteceu há cinco meses. A estrutura passou por uma reforma, mas nunca foi inaugurado. “Por um tempo, alguns guardas ficavam no período da noite lá, mas depois fecharam o posto e não deram nenhuma satisfação para nós. A intenção era diminuir o número de assaltos no bairro com o policiamento dos guardas”, disse o presidente conhecido como “Coroa”.
Situação parecida ocorre na guarita localizada na praça do Canal do Jandiá, no bairro Cidade Nova, abandona há anos. Os restaurantes que funcionavam nas proximidades fecharam, devido aos constantes assaltos e depredação do local. Os moradores contam que aos finais de semana, o local serve para encontro de gangues e tráfico de drogas.
O comandante da Guarda Municipal, Coronel Paulo Oliveira, disse que um planejamento para a distribuição dos guardas está sendo feito em parceria com a Polícia Militar. “O início da reforma da guarita na praça do Canal do Jandiá está prevista para janeiro de 2014 e no Marabaixo será retomada ainda este ano”, afirmou o comandante. Ou seja, ainda vai demorar bastante.