O amapaense ainda vai demorar pelo menos mais dois anos para ver o novo Aeroporto Internacional de Macapá concluído. Mas outro lado, o sistema de transportes de cargas e passageiros avança na cidade portuária de Santana, onde mais três portos serão construídos pela iniciativa privada.
O aeroporto continua paralisado após um escândalo de corrupção que terminou até em prisão de empresário dono de construtora (em 2006). A Infraero anunciou agora que prepara uma nova licitação para janeiro com obras previstas para iniciar em abril.
A obra não se restringe apenas ao tamanho do terminal de passageiros, que será menor que o de Belém, mas terá conforto. Os aviões serão conectados ao terminal por três pontes, haverá escadas rolantes, 12 elevadores e um estacionamento para 700 veículos, além de um centro comercial com agências, correios, lojas de turismo e outros serviços. “Eu acho que até será um atrativo turístico onde as pessoas poderão passear”, prevê o deputado federal Bala Rocha (PDT), que participou recentemente de um encontro com representantes da Infraero. A empresa estatal anunciou um novo prazo: 2015.
Na outra ponta da cadeia de transportes as expectativas são boas e vem da iniciativa privada. Em Santana, a principal área portuária do Estado, pelo menos três novos portos serão construídos por empresas do Mato Grosso. Dois serão erguidos na Ilha de Santana, um deles com complexo de beneficiamento de soja. Além disso, a Anglo American, que agora pertence à indiana Zamin, encomendou um cais flutuante na Holanda.