Com 620 áreas de risco para vigiar, Defesa Civil trabalha conscientização

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Equipes da Defesa Civil começaram a visitar as áreas de ressaca da capital numa operação de conscientização. O objetivo é evitar acidentes domésticos e incêndios. No total, 385 bombeiros e guardas municipais estão participando da ação que será estendida a vários bairros. Agora, com o período chuvoso, preocupação é também vigiar as 620 áreas com risco de alagamentos.

A ação iniciou na área de ressaca do bairro do Congós. Os moradores receberam orientações de prevenção de acidentes e de como agir em casos de emergência. “A ação da Defesa Civil é uma forma de tentar diminuir esses incidentes. Eles devem ter de cuidado com o gás, a sobrecarga de eletricidade, choque com os fios de energia, panelas de pressão e principalmente os acidentes em pontes. Queremos diminuir os acidentes como o ocorrido no Perpétuo Socorro (o grande incêndio de outubro do ano passado)”, relatou o bombeiro Agenor Lopes.

Zerão está entre os bairros que sofrem com alagamentos, mas que também podem sofrer com incêndios

A operação será estendida aos bairros do Aturiá, Araxá, Perpétuo Socorro, Zerão, Centro, Canal da Mendonça Júnior, Muca e a área de pontes da Rua Aymorés. O órgão diz estar preparado para emergenciais. “Temos todo o apoio logístico, com transporte, equipes e escolas para abrigar os afetados. Mas as pessoas podem ajudar com o simples gestos de verificar o gás, não deixar comida no fogo quando não tem ninguém em casa, não deixar as crianças brincando sozinhas nas pontes e quando acontecer um desses casos ligar imediatamente para a Defesa Civil”, orienta o coordenador executivo do órgão, tenente-coronel Jerrilson Oliveira.

Operação começou pelo Congós

Operação começou pelo Congós

Além da ação de conscientização, a Guarda Municipal e Defesa Civil mapeiam o crescimento das áreas de ressaca. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 13.801 casas em áreas de ressaca. A problemática dos alagamentos é criada pelos próprios moradores que residem nesses locais, que na verdade deveriam servir como canais das águas da chuva. “Eles reclamam de um problema criado por eles mesmos. Se essas áreas não fossem ocupadas e aterradas a água da chuva escoaria pra lá e não teríamos metade dos pontos de alagamentos da cidade”, declarou o comandante.

 

Seles Nafes
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