O último domingo, 9, vai ficar marcado para sempre na memória de duas meninas. Elas foram estupradas pelo tio delas, Ivaldo Caridade Maciel, de 42 anos, no bairro Congós. O pedófilo, que está preso, foi flagrado com as sobrinhas, de 4 e 5 anos, assistindo a um filme pornô. Ele praticava sexo oral em uma das meninas. As vitimas prestaram depoimentos na Delegacia de Crimes Contra a Mulher (DCCM) e fizeram exames que detectaram vestígios de sêmen no corpo das meninas.
Na hora do estupro, a mãe das crianças tinha saído para levar um filho ao hospital e o pai estava dormindo na mesma casa onde tudo aconteceu. Quando a mãe chegou do hospital, encontrou o pai dormindo e foi procurar as filhas. Como não achou, foi ao quarto do seu irmão de criação Ivaldo Caridade Maciel e o encontrou com as meninas. A mãe, que não quis se identificar, disse que o irmão sempre tratava bem e trazia doces para elas as meninas.
Junto com Ivaldo, foi apresentado na delegacia o celular do criminoso. “No celular dele há várias fotos das duas meninas nuas. Elas não tinham noção do que estavam fazendo, enquanto ele fazia sexo oral com uma, a outra tirava fotos e vice-versa. Nos exames feitos nas menores encontramos esperma dele. Por todas essas provas que o consideramos pedófilo”, confirma a delegada, Elza Nogueira.
De acordo com os exames, era a primeira vez que o pedófilo de 42 anos praticava sexo com as meninas. “Eu não estava fazendo nada de mais, só estava brincando com elas”, afirmou o pedófilo Ivaldo Caridade Maciel. Ele já foi indiciado e será encaminhado para o Instituto de Administração Penitenciaria do Amapá (Iapen) nesta tarde.
Falso caso
A Delegacia de Crimes Contra a Mulher (DCCM) também registrou no domingo um falso caso de tentativa de estupro. Três menores, de 11, 14 e 15 foram apresentadas na DCCM pela Polícia Militar. As meninas denunciavam o próprio pai. Ao ouvir o depoimento das adolescentes, a delegada Elza Nogueira descobriu que o caso era falso. “Não era estupro. O pai chegou em casa bêbado e começou a brigar com as adolescentes. Elas, com medo, ligaram para o 190. Na hora do nervosismo houve uma falta de informação e o registro ficou errado”, disse a delegada, informando que os policiais militares se equivocaram na hora de registrar a ocorrência.