Para-brisa de viatura atingida por tiro
Os bandidos estão cada vez mais armados e audaciosos. Este último adjetivo (se é que neste caso pode se usar esta palavra) tem provocado o crescimento de mortes entre eles próprios por conta dos confrontos com a polícia. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) divulgou o quantitativo das ações atendidas em 2013. Ao todo 7 criminosos foram mortos em troca de tiros com os policiais da elite da PM.
Os números do Bope demonstram que 321 pessoas foram conduzidas ou apreendidas (menores de idade). Em 2,5% das ações houve confrontos armados que resultaram na morte dos criminosos.
Durante as ações do Bope, foram apreendidas 40 armas de fogo, entre elas um fuzil calibre 222 de fabricação estrangeira. “Outros tipos de ocorrência como tráfico de drogas, roubos e furtos, representam 78,7% do total de ocorrências atendidas pelo BOPE no ano de 2013”, relatou o comandante do batalhão, tenente-Coronel Wellington Carlos Pereira Nunes.
Os assaltos que terminaram com as vítimas transformadas em reféns subiram 5%. O cumprimento de mandados de prisão e busca/apreensão cresceram 12,4% e 1,5% a captura de foragidos.
Em 2014, já foram três mortes em confrontos com bandidos. O último aconteceu no dia 19 de fevereiro. Etoniel Veiga, de 24 anos, morreu após reagir a uma abordagem do Bope em uma casa numa área de ponte do bairro Congós. Segundo os policiais que atenderam a ocorrência, o suspeito atirou quando percebeu a presença dos policiais.
Para o Bope, esses números são frutos de intensas ações em combate a criminalidade, principalmente em relação ao aumento no número de assaltos na capital.