As quatro empresas habilitadas na segunda fase do processo de licitação para contratação de vigilância desarmada para fazer a segurança das escolas estaduais têm prazo até sexta-feira, 30, para entregar a documentação original. A licitação, que foi na modalidade pregão eletrônico, dividiu em 11 lotes o serviço de vigilância, num total de R$ 62 milhões. A Secretaria de Educação informou que a LMS – detentora do contrato de vigilância que está em vigor – participou da concorrência e ficou em segundo lugar em cinco lotes.
De acordo com informações da Secretaria de Educação, 11 empresas apresentaram proposta inicialmente. Três delas foram desclassificadas ainda na primeira fase. Entraram na disputa oito empresas, das quais quatro apresentaram menor preço.
Na semana que vem começa a fase de análise documental para verificar se as empresas têm capital para gerir os lotes arrematados. A empresa que não comprovar que tem capital suficiente será desclassificada e a empresa que ficou em segundo lugar fica com os lotes.
Serão 655 postos que foram licitados da seguinte forma: 291 postos diurnos; 364 postos noturnos, sendo que, em cada um, haverá necessidade da presença dois vigilantes, totalizando um total de 1.310 profissionais para fazer a segurança.
Após a licitação, o salário base de um vigilante que trabalhar durante o dia será de R$ 1.527,16 e R$ 1.845,60 para o vigilante que desempenhar suas funções no período noturno. O custo anual com a empresa que, atualmente, presta os serviços é de R$ 43.650.486,96, para atender a 550 postos com 1.100 vigilantes, fatores que aumentaram o custo final em quase R$ 20 milhões.