Além do torcedor, donos de bares e restaurantes da orla de Macapá também apostam numa boa participação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo que começa nesta quinta-feira, 12. Os investimentos são proporcionais à expectativa dos empresários. Houve aquisição de novos televisores, decoração e o dobro de pedido de bebidas para não deixar a clientela com sede.
O revendedor de bebidas Juan de Oliveira, que atende bares do Centro e da Orla do Santa Inês, contou que o número de pedidos cresceu muito já para o primeiro dia da Copa, que é também o dia da estreia do Brasil. “Normalmente eu vendo cerca de 250 grades de cerveja a cada três dias, mas no último pedido os bares investiram pesado já pensando na movimentação a partir de quinta-feira. Minhas vendas duplicaram”, contou o revendedor.
Juan disse que a revendedora onde trabalha também está de sobreaviso para atender os bares em caso de falta da bebida, garantindo assim o estoque dos bares para o dia 12, que além da abertura da Copa é o Dia dos Namorados.
Serena Dias, dona de um dos bares da Beira Rio, local onde é esperado o maior público para dia 12, conta com o plantão das revendedoras de bebida. “Nós acreditamos em um bom movimento para o primeiro jogo do Brasil. Porém, se o nosso estoque não for suficiente é bom saber que as revendedoras estarão disponíveis para entrega”, enfatizou a comerciante.
Outra aposta dos donos de bares foi na ornamentação e na aquisição de televisores para garantir a melhor imagem aos clientes. “Estou enfeitando aqui, mas o melhor deve chegar amanhã, que é a televisão de 60 polegadas para deixar a festa ainda mais bonita”, contou Serena.
Dono de um quiosque da Praça do Coco, Francisco Pereira, também fez um investimento pesado. Ele dobrou o estoque. “Além do jogo, também tem o Dia dos Namorados, por isso esperamos uma boa movimentação. De preferência com um bom resultado do Brasil. Pois se for uma derrota as pessoas já começam a perder as esperanças e movimento cai”, acrescentou.
Francisco já trabalha no local há 17 anos e há quatro anos na nova estrutura da Praça do Coco. Ele lembra que o melhor movimento foi na copa de 2002, quando o Brasil foi penta campeão. Nas copas seguintes a péssima atuação proporcionou uma baixa nas vendas. “Na copa de 2010 tínhamos um movimento bom, principalmente quando o brasileiro começou a acreditar no título. Porém, com a derrota a cidade se desligou da competição e a movimentação caiu bastante”, completou.