Emendas vão garantir expansão da Unifap

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O senador Randolfe Rodrigues (PSOL) vai destinar metade das emendas a que tem direito, no orçamento do ano que vem, para investimentos na  expansão da infraestrutura da Universidade Federal do Amapá (Unifap). O assunto foi debatido nesta segunda-feira, 28, com a participação de acadêmicos, professores e técnicos da universidade. Randolfe disse que vai pedir a mobilização da bancada federal para garantir mais recursos.

Serão beneficiados os cursos de História, Ciências Ambientais, Direito e Doutorado Interinstitucional, além de projetos laboratoriais. Foi definido recurso para Tecnologia Social Assistida e Memorial do curso de História. Ao todo, cerca de R$ 2,5 milhões serão investidos em obras. Ainda este ano, será criada uma comissão de triagem de projetos e demandas das obras universitárias.

Representantes dos estudantes e professores debateram o avanço da Unifap

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A Unifap tem atualmente 24 cursos e 7 mil alunos. Com um orçamento de R$ 107 milhões anuais, sendo que 60% desses recursos são destinados para a folha de pagamento, outros 40% são divididos entre manutenção e investimentos tímidos nos campus. Nos últimos anos muitos cursos foram criados, mas a infraestrutura necessária para abrigar tantos alunos continuou praticamente a mesma.

Cursos novos como Jornalismo e Relações Internacionais não possuem prédios. O problema também atinge cursos mais antigos como Física e Engenharia que não possuem laboratórios. “Esses recursos de emendas parlamentares são essenciais para o crescimento da Universidade. Com o nosso orçamento isso não é possível, mas com a injeção desse recurso extra é possível deixar todos os cursos da Unifap em um mesmo nível de infraestrutura”, acredita o reitor em exercício, Antônio Sergio Filocrião.

Emendas serão incluídas no orçamento da União do ano que vem

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As obras no Campus do Marco Zero devem ser executadas a partir do próximo ano. O recurso será a metade dos R$15 milhões que o senador tem direito para aplicar em projetos. Nesse ano, Randolfe destinou 50% do valor, cerca de R$ 7 milhões para a saúde do município de Macapá. Em 2015, a metade será investida na Unifap. Serão R$ 2,1 milhões de apoio ao projeto de Tecnologia Social Assistida, R$ 400 mil para o início da construção do Memorial do curso de História, que além de laboratório, será também uma espécie de museu, reunindo diversos arquivos da história do Amapá.

Os projetos são possíveis por dois motivos: orçamento impositivo que libera o recuso mediante o projeto e a mobilização maior das universidades. Atualmente, 26 projetos estão finalizados e dois em processo de formatação. Um deles é de Geografia, que objetiva colocar painéis voltaicos nos estacionamentos da universidade que podem gerar energia e diminuir o custo da conta de luz da instituição que em julho foi de R$ 81 mil reais.

Com o projeto finalizado estima-se que esses custos sejam reduzidos pela metade. “Nós precisamos de laboratórios e investimentos sustentáveis, e muitos desses projetos apresentam isso. Hoje, a demanda é de infraestrutura. As burocracias estão sendo resolvidas e as articulações políticas ajudam nisso”, argumentou o pró-reitor de coordenador de Articulação Interinstitucional, Dorival Santos.

Segundo o senador Randolfe Rodrugues, a preferência é por obras de uso coletivo, mas demandas específicas também podem ser atendidas. “Infraestrutura é reflexo dos investimentos. Eu estou investindo na universidade. O objetivo é tentar mobilizar a bancada federal a partir de fevereiro de 2015 para um maior investimento na instituição em Macapá e nos outros polos”, disse.

 

Seles Nafes
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