Dez candidatos disputam uma vaga ao Senado Federal pelo Amapá. Quem for eleito tem a missão de criar e alterar leis, além de fiscalizar os gastos do poder executivo federal. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP), nessas eleições o estado tem maior número de chapas puras, ou seja, partidos que lançam candidaturas apenas para Governo e Senado, sem coligações.
Na disputa a uma vaga ao Senado concorrem: David Alcolumbre (Dem), Dora Nascimento (PT), Paulo Ricardo (PSTU), Promotor Moisés (PEN), Ricardo Vilhena (PCB), Gilvan Borges (PMDB), Marcos Antônio (PRTB), Palmira Bittencourt (PTC), Raquel Capiberibe (PMN) e Jorvan Tavares (PRP).
Cada estado tem direito a três senadores, mas nessas eleições apenas uma vaga será disputada que foi ocupada por José Sarney (PMDB). As outras duas são ocupadas por Randolfe Rodrigues (PSOL) e João Alberto Capiberibe (PSB). De acordo com o site Contas Abertas, quem for eleito deve custar aos cofres públicos R$ 168.820,42 por mês, contando com salários, verba de gabinete, verba indenizatória, auxílio moradia, conta de telefone, correio, gastos com passagens, gastos com combustível, carro com motorista, gráfica e assistência médica.
O site selesnafes.com fez o levantamento do perfil dos candidatos ao Senado.
David Alcolumbre (DEM)
David Samuel Alcolumbre Tobelem é natural de Macapá. Iniciou a carreira na década de 1990. Foi eleito vereador de Macapá em 2000 pelo PDT. Dois anos depois assumiu pela primeira vez o cargo de deputado federal pelo PFL. Atualmente, está no terceiro mandado pelo Democratas (DEM).
Aos 37 anos é solteiro, comerciante e tenta pela primeira vez uma vaga ao Senado. Está na coligação“Juntos pelo desenvolvimento, pela paz e pela vida”, que agrega forças com PSDB, SD e PSD. Tem como primeiro suplente, José Samuel Alcolumbre Tobelem, e o segundo suplente é Marco Jeovano Soares Ribas.
Dora Nascimento (PT)
Amapaense, atual vice-governadora do Amapá, Doralice Nascimento de Souza é formada em geografia pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), e pós-graduada em Gestão Pública pela Universidade de Brasília, e em Planejamento Urbano e Geografia Humana pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Concorre pela primeira vez ao Senado. Tem 46 anos e é casada com o ex-deputado Joel Banha (PT). Dora é filiada ao Partido dos Trabalhadores e está na coligação “Frente Popular a Favor do Amapá”. Tem como aliados o PSB, PSOL, e PCdoB. Seu primeiro suplente é Paulo Mota Rocha, e tem como segundo suplente, Manuel Antônio Bezerra Barcelar Souza.
Paulo Ricardo (PSTU)
Paulo Ricardo Oliveira Farias é macapaense nascido em 1976. É professor do ensino médio da educação pública. É candidato pela chapa pura do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU).
Tem 38 anos e é solteiro. Seus suplentes sã0: Jucimar Dias Cunha e Sergio Fernandes Reis Moraes, respectivamente, primeiro e segundo suplentes.
Moisés Rivaldo (PEN)
Moises Rivaldo Pereira é natural de Minas Gerais. Membro do Ministério Público há 22 anos. Tentou concorrer a deputado federal em 2002 e 2006, mas teve licença para negada para praticar a atividade política.
Promotor Moisés, como é conhecido, tem 52 anos, e é casado. Disputa vaga pelo Partido Ecológico Nacional (PEN), na coligação “Unidos pelo Amapá que queremos”, tendo como aliados PT do B, PRB, PROS, PR, PV, PHS, PSDC e PTN. Tem como primeira suplente, Cleineide Moreira Batista, e segundo, Evenildo Pena do Amaral.
Ricardo Vilhena (PCB)
Manoel Ricardo Vilhena é candidato ao Senado pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB). Também natural de Macapá, o candidato disputa com chapa pura. Com formação completa, é atualmente professor do ensino superior.
Aos 40 anos de idade é casado e novo na política. Na chapa pura tem como suplentes, Elliane Nazaré Souza Gomes e Francione Espindola Dantas, primeira e segunda suplentes, respectivamente.
Gilvan Borges (PMDB)
Natural de Brasília e veterano na política amapaense, Gilvan Pinheiro Borges é candidato ao Senado pelo PMDB. O candidato já disputou o governo do Amapá, e já foi senador. Tem ensino superior completo.
Atualmente tem 56 anos e é casado. Tenta pela segunda vez uma cadeira ao Senado. Na coligação “A força do povo”, tem como aliados PP e PDT. Seu primeiro suplente é Paulo Fernando Batista Guerra, e segundo, Salomão Alcolumbre Júnior.
Jorvan Nascimento (PRP)
Jorvan Tavares Nascimento é amapaense. Novo na política, passou metade da vida servindo ao exercito. Atualmente é militar reformado e tenta pela primeira vez vaga ao Senado pelo Partido Republicano Progressista (PRP).
Aos 59 anos é casado e reside no município de Serra do Navio. Disputa com chapa pura e não tem candidato ao governo. Tem Rodrigo Lima Júnior como primeiro suplente e Janete Tavares Nascimento, como segunda.
Marcos Abreu (PRTB)
Marco Antônio Reis de Abreu e paraense, natural de Belém. É empresário e possui o ensino superior completo. Disputa vaga pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB).
Aos 48 anos é solteiro e disputa pelo partido com chapa pura. Tem como suplentes Inês do Socorro dos Santos Rabelo da Silva e Augusto César dos Santos Rodrigues.
Palmira Bittencourt (PTC)
Palmira das Neves Bittencourt é natural de Macapá. Possui ensino médio completo e disputa o Senado pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC). Atualmente é coronel da Polícia Militar.
Divorciada, tem 46 anos e tenta pela primeira vez vaga ao Senado. Também por chapa pura disputa a eleição e não possui candidato ao governo do estado. Ricardo Alexandre Batista de Souza é seu primeiro suplente, enquanto, Jaíra do Socorro Rodrigues Corrêa Souza é a segunda.
Raquel Capiberibe (PTN)
Raquel Capiberibe da Silva é natural do município do Afuá, no Pará. Com ensino superior completo é servidora pública aposentada. Já foi deputada federal e disputa pela primeira vez como candidata ao Senado, pelo Partido da Mobilização Nacional (PTN).
Aos 75 anos é casada. O PTN não possui coligações ou candidatos ao governo. Hélio João Martins e Silva,é seu primeiro suplente e Clelton Ribeiro Leite, o segundo.