Mais de 4 mil pessoas já pegaram malária no AP

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Apesar de uma redução de 39,41% no número de casos de malária no Amapá, a incidência da doença ainda preocupa aos órgãos de saúde. Somente em Macapá, a enfermidade já atingiu 987 pessoas neste ano, uma média de 4,7 casos diagnosticados por dia. Em todo o Estado já são 4.364 casos diagnosticados, uma média de 20 casos por dia.

Macapá

Mesmo com números preocupantes, o coordenador do programa estadual de combate a malária, Jonas Ferreira, destaca uma redução de casos em 12 dos 16 municípios amapaenses. “Foi montado um planejamento para 2014. O Ministério da Saúde preconiza ações importantes como o diagnóstico precoce, busca ativa e tratamento imediato dos pacientes identificados com a doença. Além dessas ações, a CVS também reforçou as capacitações nos municípios. Medidas que têm ajudado na redução dos registros”, destacou Jonas.

Segundo os dados da Coordenadoria de Vigilância em Saúde, de todos os casos, 2.887 foram adquiridos dentro do Amapá, deixando os demais para uma taxa de pessoas que chegaram ao Estado com a doença. “Como a enfermidade demora cerca de 15 dias para aparecer no paciente, podemos estimar onde a pessoa estava no momento em que foi contaminada. Assim, possamos montar ações de combate para áreas em que tenha o aparecimento de outros casos”, acrescentou o coordenador.

Entre os municípios, os que mais chamam à atenção quando o assunto é malária, estão Santana, com 357 casos e Serra do Navio, que teve 332 casos diagnosticados. Apesar de ser uma doença que afeta principalmente as pessoas que moram em áreas ribeirinhas e rurais, a área urbana de Macapá teve 987 casos registrados. A zona leste da cidade foi a que apresentou maior contaminação.

combate a malária e dengue

Com a chegada do verão, os órgãos de combate devem intensificar as ações. É nesse período que há uma maior proliferação do mosquito transmissor da doença. “Vamos fazer mais ações e pedimos para as pessoas que moram próximas a áreas alagadas também tomem algumas providências, como sempre usar roupas compridas no fim da tarde, providenciar telas para janelas e portas, sempre fazendo uso de mosqueteiro e limpando o entorno das residências para evitar que o local fique propício ao mosquito transmissor”, concluiu Jonas.

Seles Nafes
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