Serventes e merendeiras cruzam os braços e cobram salários atrasados da Seed

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Pelo menos 150 serventes e merendeiras paralisaram suas atividades nas escolas estaduais e protestaram na manhã desta sexta-feira, 15, em frente ao Palácio do Setentrião, no Centro de Macapá. A classe, que tem três mil servidores, reivindica dois meses de salários atrasados pela Unidade Descentralizada de Execução (UDE). Mesmo com a promessa de pagamento pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), os trabalhadores ameaçam fazer greve.

Antônio Carlos

Antônio Carlos

Os funcionários filiados ao Sindicato dos Cerealistas da Educação e Atividades Afins do Estado do Amapá (Sindceeap) já cansados de esperar e ouvir “promessas” resolveram protestar nesta sexta. “Estamos cansados de ouvir promessas de pagamento. Esse pagamento nunca chega. Se o dinheiro não cair na conta neste fim de semana, deflagramos greve nesta segunda, 18”, ameaçou o presidente do Sindceeap, Antônio Carlos.

De acordo com a Secretaria de Educação, o pagamento está atrasado devido à justiça bloquear a conta da UDE por dívidas trabalhistas da antiga gestão. Segundo a secretaria, o pagamento referente ao mês de junho foi repassado para o banco nesta quinta-feira, 14, e possivelmente estará na conta dos servidores nesse fim de semana.

Maria Cristina Silva

Maria Cristina Silva

De acordo com a classe, mesmo quando era pago mensalmente, o salário já era depositado com atraso. “Antes desses dois meses, recebíamos nosso pagamento até dia 22 de cada mês, sendo que o correto é dia 10. Somente promessa e nada do dinheiro”, disse a merendeira Maria Cristina Silva.

A classe diz estar sendo obrigada a paralisar suas atividades. “Não queremos trazer prejuízos às escolas, mas não podemos trabalhar sem receber. Queremos resolver isso o mais breve possível, mas sem desculpas”, declarou o servidor Francisco de Assis.

Seles Nafes
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