A Universidade Federal do Amapá realizou debate entre os candidatos ao Senado na última quinta-feira, 24. Dos oito candidatos que disputam o Senado, apenas três se interessaram em discutir propostas com os universitários que lotaram o anfiteatro da instituição.
Faltaram ao debate Dora Nascimento (PT), professor Paulo Ricardo (PCB) e Raquel Capiberibe (PMN). Os três tinham confirmado presença, mas na última hora encaminharam documentos informando que não poderiam estar presentes. O candidato Gilvam Borges (PMDB), segundo a coordenação do evento, nem respondeu aos convites para ir ao debate. O mesmo aconteceu com o candidato Pastor Jorvan (PRB).
O evento foi dividido em 5 blocos. No primeiro os candidatos se apresentaram, no segundo e quarto blocos eles responderam a perguntas de professores, alunos e técnicos administrativos da Unifap; no terceiro fizeram perguntas entre si, e o quinto e último foi destinado às tradicionais considerações finais.
Os candidatos responderam a perguntas sobre exploração de petróleo, infraestrutura urbana e de transportes, transporte público, saúde e, claro, ensino superior. Universitários e professores manifestaram grande preocupação com a falta de incentivos para pesquisa e a infraestrutura de desenvolvimento dos cursos. Cada senador tem o direito de apresentar emendas ao orçamento da União no valor de até R$ 15 milhões.
No dia anterior, os estudantes da Unifap tinham realizado debate entre os candidato ao governo do Estado. Hoje, a universidade tem mais de 30 cursos de graduação, entre eles medicina, direito e engenharia. Os campus em Macapá, Santana e Oiapoque possuem mais de 7 mil estudantes.
Outros cursos precisam ser criados, mas a falta de prédios com salas de aula e laboratórios engessa o crescimento da instituição em quantidade de cursos e possibilidade de pesquisa.