Durante a manhã deste domingo, 5, uma equipe do Tribunal Regional Eleitoral coordenada pelo próprio presidente, desembargador Raimundo Vales, visitou algumas escolas de Macapá com o intuito de acompanhar o processo eleitoral. Foi constatado que o estado tem necessidade de ampliar o número de seções para diminuir o tempo que o eleitor leva na fila para votar. Apesar da estimativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 1,14 minuto de tempo de votação, muitos cidadãos estão passando mais tempo nas urnas e isso deve atrasar a apuração dos votos.
De acordo com o TRE, 455.514 eleitores votaram no Amapá. Cerca de 6 mil mesários coordenaram as eleições em todo estado. Os maiores colégios eleitorais devem ser os últimos a terem os votos contabilizados.
Macapá possui 268.285 eleitores; Santana tem 67.389; Laranjal do Jari, com um total de 26.141 votantes; Oiapoque, com 15.979 cidadãos e Mazagão, que possui 12.258 pessoas aptas a votar em 2014. Ao todo, 222.408 dos eleitores são homens (48,83%) e 233.106 mulheres (51,17%). Cerca de 1.500 policiais militares civis e federais garantem a segurança do pleito.
De acordo com o TRE, a biometria atrasa o tempo de votação, além de atrasar o processo de apuração. “Diferente do que pensávamos o processo biométrico está atrasando a votação. Muitas pessoas idosas têm dificuldades nessa primeira eleição biométrica. Isso atrasa, nesse primeiro momento, a eleição. E se caso as seções continuarem cheias e lentas, o processo de apuração deve retardar para as 22 horas”, disse o desembargador.
A dona de casa Maria Raimunda Silva, de 61 anos, além de enfrentar uma longa fila não conseguiu se adaptar a biometria. “Eu cheguei cedo, mas não adiantou. A máquina não queria reconhecer minha digital. Eu tentei oito vezes. Não gostei da biometria. Prefiro só assinar como era feito na última eleição”, declarou