“Sempre ajudava com um sorriso no rosto”, diz amiga de Erickson

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Esforçado, divertido, sempre companheiro e muito trabalhador. Esses adjetivos foram descritos por amigos e parentes, que se reuniram em uma capela para dar o adeus ao estudante do 6º semestre de biomedicina, Erickson da Silva Santos, de 22 anos. O jovem morreu esta madrugada após um grave acidente de carro no centro comercial de Macapá.

No velório, amigos prestaram as últimas homenagens ao estudante

No velório, amigos prestaram as últimas homenagens ao estudante. Foto: Anderson Calandrini

O acidente ocorreu na Avenida Padre Júlio Maria Lombaerd com a Rua São José, no Centro Comercial. O veículo conduzido pelo estudante perdeu o controle e bateu em outros carros que estavam estacionados. No acidente, outros dois alunos de biomedicina também ficaram feridos, mas Erickson, que estava sem o cinto de segurança, foi jogado contra o para-brisa do veículo, morrendo no local do acidente. “Eles foram comemorar a aprovação de um dos amigos, que teve o pré-projeto de TCC aceito. A defesa do pré-projeto de Erickson seria na próxima semana, um encaminhamento para a conclusão do curso”, contou um dos amigos de faculdade da vítima.

Erickson deixou dois filhos pequenos: Kauan, de 5 anos (está ao lado do pai na foto de capa), e Heitor, de apenas 1 ano. “Nós sabemos da dor da família, e por isso os amigos de faculdade farão uma homenagem a ele, hoje à noite, no Centro Franco Amapaense, às 19 horas. Uma forma de dar um adeus a esse batalhador”, contou a estudante de biomedicina, Paula Amanajás.

Jovem estava sem o cinto de segurança e morreu ainda no local do acidente. Foto: Jair Zemberg

Jovem estava sem o cinto de segurança e morreu ainda no local do acidente. Foto: Jair Zemberg

A estudante descreveu Erickson como fora do normal, e de grande coração. “Ele era muito esforçado, mas não era ‘CDF’. Sempre com grande planos para o futuro dos filhos e muito trabalhador. Ajudava as pessoas quando podia fazer algo, sempre com um sorriso no rosto, demonstrando sempre um sorriso no rosto” lembrou Paula.

 A família não quis gravar entrevista e ou ser fotografada, mas contou um pouco sobre a vida do rapaz que atualmente morava na casa no pai, localizada na Avenida Coaracy Nunes, no Centro de Macapá. No local também funciona uma empresa da família, que Erickson ajudava a administrar e tirava o dinheiro para pagar a faculdade e ajudar os filhos. Faltava menos de um ano para que o rapaz se formasse em biomedicina.

Seles Nafes
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