O empresário Satoro kubota, de 42 anos, que foi vítima de assalto no sábado, 29, no Bairro Goiabal, formalizou a denúncia nesta terça-feira, 02, no Ciosp do Pacoval. O caso será investigado pela Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), que tem à frente o delegado Glemerson Arandes. As investigações começam ainda nesta semana, e um dos foco é a origem das armas apresentadas pelo Bope como sendo do empresário, mas que teriam sido roubadas pelos assaltantes.
O boletim de ocorrência divulgado pelo Centro Integrado de Operações e Defesa Social (Ciodes) no dia do assalto, apontava que as armas, uma espingarda calibre 12, um revólver calibre 38 e uma pistola, pertenciam ao empresário Satoro Kubota. O delegado Glemerson vai ouvir o empresário para saber se realmente as armas pertenciam a ele. Além do empresário, a PC vai ouvir testemunhas e os policiais que mataram os cinco assaltantes em uma suposta troca de tiros, no Bairro Congós. De acordo uma fonte da Polícia Civil, os policiais do Bope que estavam na ocorrência terão que responder pelas mortes, por mais que tenham ocorrido em legítima defesa.
De acordo com a polícia, os cinco assaltantes entraram na residência de Satoro Kubota, por volta da meia noite e só saíram às 6 horas da manhã de sábado, 29. O empresário foi espancado e a família dele torturada física e psicologicamente. Os assaltantes levaram algumas malas com objetos da casa. Ao chegar ao local, a polícia descobriu que os bandidos fugiram por um ramal no meio da mata, que liga a comunidade da Lagoa ao Bairro Congós.
Os policiais encontram a quadrilha em uma área de pontes no Bairro Congós. Os policiais contaram que foram recebidos a bala pelos assaltantes. Os policiais revidaram e atingiram os cinco homens, que ainda foram levados para o Hospital de Emergência.