Alunos da Escola Estadual Gonçalves Dias, no Bairro do Buritizal, Zona Sul de Macapá, fecharam nesta sexta-feira, 5, parte da Rua Santos Dumont, em protesto pela demora e, agora, paralisação da obra de reconstrução do colégio. A empreiteira que ergue o novo prédio diz que não recebe do governo do Estado desde agosto.
A escola foi demolida no fim do governo Pedro Paulo Dias (PP), em 2010, para que uma nova instituição fosse erguida. As aulas foram transferidas para um prédio alugado, onde os alunos reclamam, principalmente, da falta de espaço para atividades físicas. Até o ano passado, um bar funcionava no térreo do prédio. A construção da nova escola, orçada em R$ 5,5 milhões (a maior parte de recursos do BNDES), só iniciou em julho deste ano.
A manifestação reuniu estudantes, alunos e até operários da obra. A empresa contratada diz que vinha pagando os salários dos trabalhadores com recursos próprios, mas que a partir de agora não tem como continuar fazendo isso. “Só um repasse foi feito, e em agosto. De lá para cá, nada mais foi pago”, disse um representante da empresa.
Os operários paralisaram as obras até que haja garantias de pagamento. O governo do Estado não se pronunciou a respeito do assunto.