aedes aegypti: Bairros da Zona Norte apresentam alto risco de infestação

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O relatório do primeiro ciclo do Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRA) de 2015, apresentado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), traça um cenário alarmante na capital, especialmente na Zona Norte. Dos 58 bairros visitados, oito foram apontados como locais de alto risco de infestação do mosquito, que é o transmissor tanto da dengue como da febre chikungunya. As comunidades mais preocupantes são o Infraero I e II, e Brasil Novo. Doze bairros, como Fazendinha, Fortaleza, Pedrinhas, Santa Inês, Beirol e Congós, estão na classificação de médio risco. 38 apresentaram baixo risco de infestação.

Os técnicos que realizaram o levantamento se mostraram preocupados quanto aos criadouros do mosquito. De acordo com o estudo, 47,4% dos criadouros estão no lixo domiciliar e em outros resíduos sólidos, como garrafas PET. Ainda de acordo com o estudo, 20,6% foram encontrados em pneus armazenados dentro de borracharias. Com essas informações, as ações de controle serão intensificadas a partir de 26 de janeiro, inicialmente nos bairros Infraero I e II e Brasil Novo, onde serão feitas a eliminação de criadouros nos domicílios, limpeza e remoção de entulhos.

Os bairros Infraero I e II, e Brasil Novo vão receber ações de combate

Os bairros Infraero I e II, e Brasil Novo vão receber ações de combate

“Mais uma vez nosso levantamento está mostrando que a população não está colaborando com a nossa luta. A maior incidência dos focos do mosquito Aedes é dentro das casas das pessoas. O acúmulo de lixo em quintais é o maior problema que temos no município. Sem a ajuda da população não poderemos vencer a luta contra a dengue e o chikungunya”, enfatizou o chefe da Vigilância Ambiental, Josean Silva.

No ano passado houve uma redução de 74,31% dos casos de dengue, mas, de acordo com o coordenador municipal de Combate à Dengue, Ailson Quaresma, esse índice só poderá ser mantido com a ajuda de toda a população. “A população precisa ter a consciência de que dengue mata, e que a febre chikungunya deixa sequelas irreversíveis. Nosso maior aliado tem que ser a população”, finalizou o coordenador.

Seles Nafes
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