Limos: PF faz prisões e diz que fraudes gerariam prejuízo de R$ 1,7 milhão

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A “Operação Limos” (Demônio da Fome, na mitologia grega), da Polícia Federal, cumpriu hoje três mandados de prisão em duas secretarias da Prefeitura de Macapá, e 14 mandados de busca e apreensão.  A operação investiga entre 800 e mil a inclusões indevidas de beneficiários no Programa Bolsa Família, do governo federal.

Uma nota distribuída aos advogados dos presos explica resumidamente como funcionaria o esquema. Futuros beneficiários eram encaminhados por meio de bilhetes carimbados por gestores com orientação para que fossem incluídos no cadastro do programa, mesmo estando fora das regras do Bolsa Família.

As investigações começaram em outubro do ano passado. Além das prisões e busca e apreensão, a Justiça Federal expediu seis mandados de condução coercitiva e 9 medidas cautelas de afastamento da função pública. 

As fraudes teriam gerado um prejuízo de R$ 1,7 milhão, porque os pagamentos aconteceria a partir de fevereiro deste ano. A Controladoria Geral da União ajuda a PF nas investigações.

 

Seles Nafes
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