Faltando apenas três dias para o desfile oficial das escolas de samba do Amapá, o Corpo de Bombeiros Militar não liberou o palco da festa. Uma inspeção realizada nesta quarta-feira, 11, revelou uma série de irregularidades na estrutura de emergência do Sambódromo.
Os militares apontaram falhas no sistema de emergência das arquibancadas, rota de fuga sem sinalização, extintores de incêndio sem carga e inoperância de hidrantes para possíveis emergências de combate a incêndio. “Encontramos várias situações que precisam ser reparadas. A mais grave são as bombas de combate a incêndio que não funcionam. Essa vistoria é para verificar as falhas e cobrar a imediata correção”, frisou o perito do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Ederaldo Azevedo.
Os peritos verificaram ainda a estrutura das arquibancadas, camarotes, tendas e praça de alimentação. Tudo foi fiscalizado de acordo com as normas estabelecidas pelo Código Contra Incêndio e Pânico do Estado do Amapá. Outros setores passaram pela vistoria, como a operacionalidade do sistemas de luz, som e grades de segurança. A inspeção tem o objetivo de verificar a capacidade física e estrutural do espaço para os dias de desfiles das escolas de samba. A estimativa de público é de 20 mil pessoas por noite, segundo a Polícia Militar.
As falhas detectadas deverão ser sanadas pela Liga das Escolas de Samba do Amapá (Liesap) até sexta-feira, 13, quando o Corpo de Bombeiros fará uma inspeção final no local. Caso os problemas não sejam reparados, alguns setores do Sambódromo podem ser isolados.