esquema especial: Com corredores desertos, HE se prepara para o carnaval

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O Hospital de Emergência preparou um esquema especial para o período de carnaval. A direção convocou técnicos e auxiliares extras e o número de médicos será maior que no ano passado. A preocupação maior é com o setor de traumatologia, que recebe o maior número de pacientes neste período. As imagens hoje nos corredores do HE estão bem diferentes das que eram vistas há três meses, quando até redes eram armadas na rampa de acesso.

Os corredores do HE haviam se transformado em enfermarias

Foto de novembro de 2014: Caos nos corredores do Hospital de Emergência

O esquema de atendimento nesse carnaval conta com cinco médicos, sendo três no setor de trauma e dois no ambulatório. Segundo a direção do HE, a maior demanda é de pessoas vítimas de acidentes e brigas. “Priorizamos a traumatologia, mas também vamos deixar uma retaguarda com neurocirurgião e cirurgião geral preparados para essa maior demanda”, garantiu o diretor do HE, Edimilson Monteiro.

A direção do hospital também vai manter serviços como tomografia, ultrassonografia e Raio-X funcionando 24 horas todos os dias da semana. Com tudo isso funcionando a direção do HE quer reduzir em uma hora o tempo de espera no atendimento. “O paciente não vai esperar mais de 30 minutos para ser atendido”, garante Monteiro.

Monteiro: redução no tempo de atendimento

Monteiro: redução no tempo de atendimento

Uma mega operação com mais de 2 mil homens das polícias Civil, Militar, Rodoviária Federal, Rodoviária Estadual, BPTran, Ctmac, Detran e Guarda Municipal tem o objetivo de reduzir o número de acidentes e brigas, e assim baixar as estatísticas do HE.

Mutirão

De acordo com os registros do hospital, no mês de janeiro de 2015 foram operados 129 pacientes vítimas de acidentes de trânsito. Este mês existe uma fila de 25 pacientes, bem abaixo da demanda apresentada no ano passado quando pacientes protestaram por cirurgias e os corredores estavam entupidos de gente. “Essa diminuição de pacientes na fila de espera por cirurgias ortopédicas se deve ao mutirão promovido pelo HE no mês de Janeiro. Hoje fazemos as cirurgias aqui mesmo no HE evitando a demora”, disse o diretor.

 

 

Seles Nafes
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