A formatura do Batalhão de Operações Especiais (Bope) de Macapá, ocorrida na última sexta-feira, 17, deixou ainda mais forte a ideia de que o crivo é duro no curso de preparação mais exigente das forças de segurança. Dos 75 policiais que se inscreveram no curso, apenas 3 chegaram ao fim e poderão vestir a farda preta dos “caveiras”, como são conhecidos os policiais do batalhão pelo famoso emblema da corporação.
O Bope é uma força de intervenção da Polícia Militar do Amapá, responsável por atuar em situações críticas, como assaltos com reféns. O Curso de Ações Tática Especiais é a maneira de selecionar os policiais com maior preparo técnico, tático e psicológico, aperfeiçoando as técnicas de gerenciamento de crise que os policiais da PM já possuem.
Um dos momentos mais importantes do curso a simulação de gerenciamento de crise em um apartamento no térreo do bloco 4 do Residencial São José, no Bairro Buritizal, Zona Sul. Dos 75 que se inscreveram, 25 continuaram no curso e 12 avançaram até restarem apenas 3 policiais.
“Desejo bom trabalho aos concluintes e coloco o meu gabinete e a Comissão de Diretos Humanos à disposição do batalhão”, disse o deputado Pedro da Lua (PSC) ao entregar os certificados aos novos policiais do Bope. Recentemente o parlamentar fez uma doação para reformar uma viatura do Bope.
Os novos integrantes do Bope, assim como os colegas, fizeram a opção pelo batalhão de forma voluntária, e já começam a atuar nas ruas imediatamente.