Os vereadores de Macapá decidiram transferir a sessão ordinária desta quinta-feira, 30, para o arquipélago do Bailique, comunidade ribeirinha formada por 8 ilhas a 160 quilômetros da capital. A orla das duas principais ilhas vem sendo destruídas pelo fenômeno das “terras caídas”.
Os trabalhados se concentrarão na principal ilha, a Vila Progresso, considerada uma espécie de “sede” do arquipélago. Esta é a segunda vez, sob a presidência do vereador Acácio Favacho (PMDB), que o legislativo realiza sessão itinerante na comunidade. A primeira foi em 15 de junho de 2013.
“No nosso primeiro ano, como presidente desta Casa, estivemos no Bailique acompanhando de perto a situação de nossos munícipes e agora retornaremos para mais um encontro com o nosso povo”, justificou Favacho.
A ideia é acompanhar os trabalhos que estão sendo feitos para minimizar os impactos do fenômeno que chegou a destruir casas e até a unidade de saúde de Vila Progresso, além de ouvir reivindicações dos habitantes.
Favacho disse acreditar que a aproximação torna ainda mais eficiente a comunicação entre os moradores e o poder público. A Câmara também tem o poder de aprovar no Bailique projetos de lei que interfiram diretamente no cotidiano da comunidade das ilhas.
“A expectativa é que haja uma interação maciça da comunidade neste encontro no Bailique, devendo marcar esta nova fase da Câmara Municipal, bem mais próxima do cidadão”, resumiu.
Depois do Bailique, a CMM fará sessões em outros distritos de Macapá.