Funcionários da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) deram um exemplo que serve para outras categorias, sejam do funcionalismo público ou da iniciativa privada. Eles se reuniram e conseguiram juntar alimentos suficientes para montar 100 cestas básicas que foram entregues neste sábado, 2, a portadores de câncer atendidos pelo Instituto do Câncer Joel Magalhães (Ijoma)
“Nós não podíamos deixar de prestigiar o Ijoma, que luta incansavelmente. Essa instituição cuida de pessoas com uma doença grave, inclusive, de funcionários nossos. Esse ato é um gesto de amor aqueles que possuem mais dificuldades que a maioria das pessoas”, destacou a secretária adjunta de Fazenda, Neiva Nunes.
A ação foi muito comemorada pelos associados do Ijoma. Na oportunidade as mulheres foram homenageadas pelo Mês das Mães. A dona Ana Maria Marques da Silva, de 60 anos, discursou em nome de todas as mulheres portadoras de câncer e mães no Ijoma.
“Esse ato é simbólico, mas é um gesto de amor. Hoje o Ijoma não é só um instituto, é uma grande casa com família acolhedora que cuida de todos os pacientes”, frisou ela que luta contra um câncer de mama.
O Ijoma é um instituto sem fins lucrativos que nasceu há quase 10 anos com a finalidade de dar atendimento social aos portadores de câncer que são pobres, especialmente os que vem do interior do estado em busca de tratamento na capital. O instituto sobrevive com ajuda de voluntários para cuidar dos doentes e de caridade com ajuda financeira.
“A sociedade amapaense está compreendendo o que é o Ijoma e sua importância social. Quando uma instituição se mobiliza para ajudar o próximo com alimentos e dedicação de tempo isso significa muito mais que caridade, significa se pensar de fato no próximo. É isso que representa esse ato”, avaliou o presidente do Ijoma, padre Paulo Roberto Matias.
“Nós somos abençoados por termos uma casa de apoio, pelo padre lutar por todos e principalmente pela sociedade compreender que essa doença não é fácil. Agradecemos os servidores porque isso me dá força de lutar pela minha vida e por outras também”, disse Reinaldo Trindade Ferreira, de 45 anos, portador de medula óssea há um ano e dez meses.