Professores da Universidade Federal do Amapá (Unifap) paralisaram suas atividades nesta quinta-feira, 14, em apoio ao dia nacional de mobilização dos servidores públicos federais. A categoria ensaia uma paralisação mais longa de cinco dias entre 25 e 29 de maio. As reivindicações giram em torno de melhorias salariais e o combate a precariedade estrutural do ensino superior público.
”As condições de trabalho e estudo são precárias dentro da universidade. Hoje é um dia de alerta e uma forma de pressionar o governo federal para que promova as melhorias para os servidores federais, principalmente nas universidades”, explicou o presidente do Sindicato dos Docentes da Unifap (Sindufap), André Guimarães.
Uma reunião com o Ministério de Planejamento está marcada para o fim da tarde desta quinta-feira. O encontro vai servir para discutir as reivindicações dos professores, entre eles melhoria salarial, valorização de carreira e o fim dos cortes nas verbas das universidades.
A última greve dos professores das universidades foi em 2012 e durou quase cinco meses. Para os alunos da Unifap, a greve é único meio de forçar o governo a respeitar garantias constitucionais dos servidores federais. “Nós sabemos que uma possível greve atrasa nosso calendário e prejudica principalmente quem esta no 7º ou 8º semestre. Mas apoiamos os professores, pois sentimos na pele a precarização da universidade”, destacou a estudante de Letras, Cintia Souza.