Os servidores da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) já definiram para a próxima segunda-feira, 22, o início da greve da categoria. Na manhã desta segunda-feira, 15, parte deles realizou uma paralisação de advertência exigindo o cumprimento do acordo coletivo de trabalho firmado com Governo do Estado no ano passado.
“Estamos tentando dialogar com o governo desde maio, mas não obtivemos retorno satisfatório. Nosso acordo garante um reajuste de 8% de acordo com a inflação, além de ticket alimentação e encargos”, explicou o diretor do Sindicato dos Urbanitários e funcionário da Caesa, Francinaldo Flexa.
Segundo a categoria, a única proposta feita pelo governo é que os servidores participassem das negociações salariais na Agenda do Servidor. Mas o sindicato decidiu não aderir a esse modelo de negociação.
“A Caesa é independente, por isso não vamos aderir a uma agenda que já está em andamento. Se o governo estiver disponível vamos dialogar caso a caso”, garantiu o funcionário Felipe Morais.
A Caesa possui 213 funcionários efetivos em Macapá, 70% deles, segundo o sindicato, irão aderir à greve. A última greve dos servidores da Caesa ocorreu em dezembro de 2014 e durou 3 dias, o motivo foi atraso no pagamento dos salários.
“Nós temos responsabilidade e o consumidor não pode ser prejudicado. Vamos garantir 30% do efetivo de serviço, mas pedimos a compreensão da população. A crise não deve ser paga pelos trabalhadores, por isso o serviço essencial de operação será mantido”, assegurou o presidente do sindicato.
A presidente da Caesa, Patrícia Brito, os funcionários da Caesa foram incluídos na Agenda do Servidor do próximo dia 22, e antes disso já foram realizadas três reuniões com representantes do sindicato, onde a direção da empresa explanou sobre atual situação financeira da estatal.
“Na semana passada tivemos uma reunião com a Secretaria de Planejamento e teremos uma nova reunião amanhã (16), quem sabe chegaremos a um acordo antes do dia 22”, comentou Patrícia Brito.