Servidores da Universidade Estadual do Amapá (Ueap), em greve há 10 dias, protestaram em frente ao Palácio do Setentrião nesta terça-feira, 16. Técnicos e professores cobram melhorias na infraestrutura do prédio da Universidade, autonomia financeira da instituição e reposição salarial. O objetivo do movimento é forçar uma negociação com o Governo do Estado.
De acordo com os manifestantes, além do problema estrutural, os campus I e II sofrem com falta de livros, fotocopiadoras, cadeiras e manutenção. Com relação aos salários, a categoria pede reajuste de 16% e a construção de um novo campus.
“Esse é um movimento unificado entre as bases da Universidade. Enfrentamos muitos problemas e queremos chamar atenção do governo para isso. Hoje nosso trabalho está comprometido. Queremos construir uma Ueap melhor”, argumentou o presidente do Sindicato dos Técnicos da Ueap, Daimio Brito.
Os estudantes também participaram do protesto e mostram que apoiam a greve da Universidade.
“A situação da Ueap está complicada. Não podemos estudar nessas condições. Quando chove o prédio molha inteiro, sem falar da falta de limpeza e a falta de autonomia universitária”, pontuou o diretor-geral do Diretório Central dos Estudantes da Ueap, Marlon Vaz dos Santos.
A Secretária de Estado da Administração (Sead), que é responsável em mediar as conversas entre o Estado e os grevistas, informou que uma reunião com os docentes está marcada para a próxima quinta-feira, 18, quando a secretaria deverá apresentar contraproposta para as reivindicações.