A Unimed de Macapá será notificada pela Comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa a ampliar o prazo para que usuários optem em permanecer na cooperativa ou migrar para outro plano. A informação foi dada ontem, 2, pelo presidente da comissão, deputado Pedro da Lua (PSC).
A Federação das Unimeds da Amazônia comprou a Unimed de Macapá e deu prazo até o próximo dia 7 para que os usuários façam a opção em permanecer ou pedir portabilidade. Mas usuários tem se queixado da morosidade do atendimento no escritório central da Unimed, no Bairro Jardim Marco Zero. A espera na fila e pela emissão de declaração de portabilidade estaria durando até cinco horas.
A Unimed de Macapá atravessa uma grave crise há pelo menos dois anos. A quantidade de médicos, clínicas e laboratórios associados reduziu drasticamente. Das 40 páginas que chegou a ter, hoje o guia médico da Unimed tem no máximo 8 páginas.
A Federação das Unimeds da Amazônia (Fama), que assumiu o comando da cooperativa em Macapá há dois meses, tem sede em Manaus. A direção da cooperativa diz que o usuário não será lesado.
“Todas as providências burocráticas estão sendo adotadas nesse sentido”, afirmou a presidente da diretoria executiva, Joana Maria Aquino Leão. Trata-se de uma medida para fortalecer ainda mais a cooperativa, porque a partir daí a prestação de serviços aos segurados será ampliada, ficando a Federação encarregada da gestão dos planos”.
O deputado Pedro da Lua disse que irá até a Unimed acompanhar o atendimento aos usuários.
“Queremos que o Código de Defesa do Consumidor seja cumprido e que o prazo de opção de permanência ou portabilidade seja estendido”, disse o parlamentar.