Pode ser mais: No AP, 116 mulheres foram contaminadas pela sífilis este ano

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Os casos de sífilis aumentaram no Amapá, segundo dados do Centro de Referência em Doenças Tropicais (CRDT), subordinado à Secretaria de Saúde do Estado. E as mulheres são as maiores vítimas.

O estado está entre os 13 que tiveram aumento dos casos. No primeiro semestre, 224 pessoas estavam infectadas contra 158 do mesmo período do ano passado, uma elevação de 41,77%. A faixa etária mais atingida é de 18 aos 49 anos.

Mas os especialistas acreditam que o número real é maior porque o amapaense tem medo de fazer o teste e resiste ao uso da camisinha.

Homens se recusam a fazer o teste e a usar o preservativo

Homens se recusam a fazer o teste e a usar o preservativo

“A falha que ocorre entre os homens, é porque ele não está convencido da necessidade de fazer o exame e o tratamento. Quando eles procuram o CRDT a doença já está no estágio curativo – fase em que o agente causador já penetrou nos órgãos internos”, explica a enfermeira Tereza Cristina Chucre, responsável pela realização dos testes rápidos do CRDT.

Do total de infectados, 108 são homens e 116 mulheres. A faixa etária mais afetada pela doença é de 18 a 49 anos.

O paciente com sífilis pode ficar anos sem apresentar sintomas.

O tratamento consiste em injeções de penicilina benzatina, conhecido comercialmente por Benzetacil.

Se a doença não for imediatamente tratada pode haver sérias complicações como a surdez e a cegueira nos casos mais extremos. Bebês de gestantes contaminadas também podem nascer com deficiências.  

Seles Nafes
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