A 51ª Expofeira Agropecuária do Amapá começou com a abertura do Pavilhão de Negócios, uma grande galeria destinada a empresas dos mais variados setores da economia, das agências de viagem a novos empreendimentos como fábrica de laticínios e as petrolíferas.
O Pavilhão foi o espaço mais visitado e também o grande diferencial da feira deste ano. Os estandes foram ocupados por empresas que já estão atuando no Estado e também pelas que ainda vão se instalar.
Outros espaços do Pavilhão foram destinados a mostrar as potencialidades do Amapá, uma espécie de apresentação do Estado como bom lugar para se investir.
Um desses espaços é o da Agência Amapá, criada recentemente a partir da fusão da Agência de Desenvolvimento (Adap) e da Secretaria de Indústria e Comércio (Seicom). A agência lançou o Guia do Investidor.
“A ideia é mostrar as potencialidades do Amapá e de que forma nós estamos criando condições para atrair investidores para o Estado”, justificou Joselito dos Santos Abrantes, vice-presidente da agência.
O vice-presidente informou que algumas indústrias já estão se instalando no Amapá e outras estão sinalizando o interesse. Em contrapartida, o governo está disposto a oferecer subsídios para dar condições a essas empresas, como a doação de terrenos.
O diretor de Atração de Investimentos do Estado, José Molinos, disse que há empresas específicas decididas a operar no Amapá.
“Temos três empresas do ramo agrícola, mais precisamente de soja, que irão trabalhar com fabricação do óleo de soja e ração animal. Isso vai viabilizar a produção de frango e suínos no Estado”, adiantou.
O governador do Estado, Waldez Góes (PDT), também visitou os estandes do Pavilhão de Negócios e conversou com representes da francesa Total, uma das empresas que comprou o direito de prospectar e explorar petróleo na Costa do Amapá.
“Este evento é um patrimônio do Estado do Amapá. Todas as atividades produtivas, culturais, religiosas, gastronômicas, estão representadas aqui. Estou muito otimista com o resultado que poderemos colher desse evento. O melhor resultado que podemos colher é a geração de empregos que esse evento promove. Os bancos têm mais de R$ 300 milhões para investir no Amapá, e quando a gente realiza um evento como, estamos promovendo o encontro deles com o empreendedor”, resumiu o governador.