Pela primeira vez os artistas locais que estão se apresentando na 51ª Expofeira do Amapá estão recebendo seus cachês logo após os shows. Eles se apresentam nos cinco palcos espalhados pelo complexo. Entre as atrações que os visitantes podem prestigiar está o hip hop, teatro, capoeira, música gospel e dança.
Inicialmente, as regras do edital davam prazo de 10 dias para que os artistas pudessem receber seus cachês, mas, para que o artista se sinta valorizado, a Secretaria de Cultura (Secult) priorizou o que chegou a chamar de meta. “Queríamos muito fazer isso e conseguimos. Estamos valorizando o nosso artista e pagando como deve ser feito”, explicou o secretário de cultura Disney Silva .
A Companhia Kabuki, que atua desde 2012, nunca havia tido a oportunidade de participar de uma edição da Expofeira. A companhia comemorou a apresentação e ficou muito mais feliz ao terminar o espetáculo e receber o cachê.
“Não imaginava que seria tão rápido assim. Estou surpresa”, disse a atriz Antoniele Xavier, uma das componentes do grupo.
Outros artistas que chegaram a fazer parte das últimas edições da feira tiveram problemas para receber o cachê e chegaram a fazer protestos por conta da situação, como foi o caso do cantor Eyder Ferreira. O pagamento logo após a apresentação causou surpresa ao cantor.
“Nunca imaginei isso, estou feliz com o show e com essa medida do governo do Estado”, disse.
Outros artistas também se apresentam até o término da feira e receberão os cachês logo após a apresentação. O pagamento está sendo feito em cheque que também é algo inédito no evento. O artista vai ao escritório da administração e assina o cheque no valor do cachê. Os valores variam entre R$ 1 mil e R$ 4 mil, conforme o segmento.
Foram selecionadas 378 atrações por meio do edital ao valor de R$ 670 mil. A programação completa pode ser conferida no site ww.expofeira.ap.gov.br.