CÁSSIA LIMA –
Há duas semanas os membros da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de Vereadores de Macapá recebem representantes de setores que compõem a administração municipal para discutir o Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2016.
O objetivo é assegurar que cada setor tenha um orçamento mínimo para trabalhar no próximo ano. O principal foco e na saúde e na educação. O orçamento para 2016 está estimado em R$ 844 milhões.
O Regimento Interno da Câmara prevê recesso só após a votação do projeto, mas ainda não há previsão de quando a LOA entrará na pauta de votação.
“O objetivo é ouvir dos professores, guardas municipais, técnicos e demais categorias, os principais pleitos para serem incluídos e assegurados no Projeto de Lei Orçamentária. Paralelamente a esses encontros, estamos solicitando da prefeitura um detalhamento do projeto”, assegurou a vereadora Aline Gurgel, presidente da CTFO,
A comissão tem o papel de analisar, debater e propor a inclusão de recursos e investimentos para a LOA 2016, sejam propostas populares ou de classe. Mas, todas devem ser feitas através de Emenda Pessoal Impositiva (EPI), aprovada pelos vereadores em plenário.
Segundo o vice-presidente da Executiva Municipal do Sindicato dos Professores, Ailton Costa, há uma pauta de reivindicação extensa entre piso salarial e o cumprimento da gestão democrática.
“Uma das prioridades é o cumprimento do piso salarial que é de R$ 1.917,00; criação de um piso salarial para o cargo de auxiliar educacional; cumprimento do plano de gestão democrática, que estabelece eleição direta para diretor de escola; pagamento das progressões e publicação das tabelas salariais”, enumerou o sindicalista.