CÁSSIA LIMA
Com apoio dos prefeitos dos 16 municípios, o Governo do Amapá lançou nesta segunda-feira, 18, o Plano de Ações Integradas de Controle do Vetor Aedes Aegypti. Este ano já foram registradas duas mortes por dengue no Estado.
Nos dois casos, as vítimas são crianças de 6 e 13 anos. A menina de 13 anos veio doente do município de Laranjal do Jari, no Sul do Estado. O menino contraiu a doença em Macapá.
“Essa força tarefa tem o objetivo de controlar o vetor, e dessa forma reduzir o risco de qualquer epidemia. Vamos realizar uma mega campanha de conscientização, visitas domiciliares, inspeção e campanha educativa. Os próprios funcionários públicos serão multiplicadores”, destacou o prefeito de Macapá, Clécio Luís.
O plano tem prazo de 240 dias de duração, que é o período mais intenso da estação de chuvas.. A meta é priorizar pontos estratégicos de reprodução do vetor como borracharias, sapatarias, cemitérios, quintais e áreas de ressaca.
O plano é dividido em etapas e será gerido pelo Comitê Gestor de Controle, chamado também de “Sala de Situação”. A sala vai coordenar todos os órgãos públicos dos três Poderes envolvidos na mobilização.
“Além desse sistema integrado, vamos trabalhar uma campanha publicitária e trabalhar no corpo a corpo. Temos um recurso de R$ 11 milhões para o decorrer desses 4 meses. A ideia é investir no pessoal e barrar o mosquito”, explicou o governador do Estado, Waldez Góes.
Nesse primeiro momento, a força tarefa irá realizar visitas domiciliares e inspeção em borracharias e locais já conhecidos como criadouros. A segunda parte visa a eliminação de depósitos que servem de criadouros, além da campanha publicitária e visita em todos os bairros dos municípios.
A terceira etapa prevê a educação ambiental por meio de blitz educativa e a criação de um site para compartilhar as informações com todos os entes envolvidos e a sociedade.
O plano é composto por representantes do Governo do Estado, das 16 prefeituras do Amapá, CEA, Caesa, Tribunal de Justiça, Tribunal Regional Eleitoral, Detran, Polícia Rodoviária Federal e Estadual, Assembleia Legislativa e sociedade civil organizada. A maior parte do recurso aplicado é do governo federal. O Estado destinou R$ 1 milhão aos municípios.