ANDRÉ SILVA
O cancelamento do desfile das escolas de samba e dos blocos no Sambódromo incentivou os foliões da capital a entrar em cena e colocar seus blocos na rua.
Assim como a tradicional A Banda, os blocos mais antigos e mais novos também vão fazer seus carnavais. O bloco de rua “Ensaia, Mas Não Sai” é um desses exemplos, e com um tempero a mais: além das tradicionais marchinhas, os integrantes vão tocar reggae roots e som eletrônico com discos de vinil.
O Ensaia, Mas Não Sai vai desfilar pelo segundo ano consecutivo, e foi idealizado por membros da Banda Mano Roots e por amigos e vizinhos da Avenida Euclides de Cunha, no Bairro Santa Rita, Centro de Macapá. Ele surgiu com o intuito de fazer um carnaval diferente para a massa regueira da cidade, tocando muita marchinha e reggae.
“A ideia do bloco surgiu numa conversa de três amigos, Marcelo Cardoso, Márcio Goulart e eu. Nós pensamos em criar uma proposta de carnaval fugindo dos desfiles tradicionais que tocam só um ritmo. A gente sentiu também que algumas pessoas que gostam do reggae gostam também de brincar o carnaval. Daí, pensamos em criar esse bloco junto com a comunidade que abraçou nossa ideia”, explica Marcos Martins, presidente do bloco.
O grupo tem o apoio de artistas e artesãos como Josafá e Marcelo J, que tem a responsabilidade de criar algumas alegorias. “É pra gente gente fazer um desfile bonito”, justifica Martins.
A concentração será na Euclides da Cunha na Terça-Feira Gorda. O som começa a tocar às 13 horas e a saída do bloco acontece às 17h30min. Os brincantes vão fazer um pequeno percurso pelas ruas do bairro.
Vão sair da Euclides da Cunha, pegam a Rua Manoel Eudoxo Pereira, Avenida Presidente Vargas, Rua Professor Tostes e finalizando na Euclides da Cunha.