DA REDAÇÃO
A população da pequena Itaubal do Piririm, cidade na região leste do Amapá (a cerca de 120 quilômetros de Macapá), não está mais preocupada com a chegada da estação das chuvas, período que costumava isolar o município do restante do Estado por via terrestre. Em 2016, os moradores não enfrentarão mais os históricos atoleiros graças à conclusão das obras de pavimentação das rodovias AP-70 e AP-340.
Depois de uma série de detalhes a serem corrigidos no projeto de construção, as obras avançaram em 2016 por mais de 22 quilômetros concluindo a etapa da AP-70 até a bifurcação conhecida como “Paulo”. Do Paulo até a entrada da sede de Itaubal, passando pela bela comunidade de Curicaca, foram mais 21 quilômetros que serão concluídos nos próximos dias.
“É a consolidação de um plano que idealizamos na primeira vez que governei. Não vamos cair no mesmo erro de outros estados ao concentrar a estratégia de desenvolvimento nos centros urbanos. Por isso estamos dotando o Amapá de infraestrutura de comunicação, energia e estrada para que todos os municípios sejam incluídos no desenvolvimento”, resumiu o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), que nesta quarta-feira, 6, esteve no canteiro de obras acompanhando a finalizando dos trabalhos de pavimentação.
O projeto todo inclui o asfaltamento também 21,5 quilômetros da AP-110, que liga o Paulo até Cutias do Araguari. Este ano, a obra vai avançar até o Distrito de São Joaquim do Pacuí, zona rural que pertence à Macapá. A previsão para a chegada das obras em Cutias é 2017. Neste caso o investimento será de R$ 37,1 milhões.
Em Itaubal, a AP-340 recebeu investimentos de R$ 36,7 milhões. A rodovia tem 10 metros de largura. A última etapa será a ponte sobre o Rio Curicaca, que será construída em concreto ainda neste ano.
A AP-70, que liga o Curiaú ao Paulo (79 quilômetros), está orçada em R$ 191 milhões, e ainda precisará receber a sinalização. Além das duas rodovias, as obras seguem também em Mazagão, na AP-010.
Itaubal, Cutias e Mazagão são considerados celeiros de produção de grãos, proteína animal e ecoturismo.