Durante apreensão, menores são reconhecidos por outras vítimas

Menores foram apontados como autores de vários assaltos e furtos na orla
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OLHO DE BOTO

Dois menores apontados como autores de inúmeros furtos e assaltos no Bairro Santa Inês, na orla de Macapá, foram apreendidos por uma equipe do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE) na noite deste sábado, 2. No momento da apreensão, várias vítimas da dupla em outros crimes apareceram e reconheceram os elementos.

A equipe do BPRE passava por acaso pela orla quando foi chamada por um cidadão. Ele informou que na noite anterior estava passeando com a família na “Pracinha do Santa Inês”, por volta das 21h, quando foi abordado pelos dois rapazes armados com facas.

Eles roubaram R$ 600 da vítima e os celulares dele e da esposa fugindo logo em seguida. Ontem à noite, a vítima viu os elementos no mesmo local e chamou a viatura do BPRE que passava pela Beira-Rio.

Menores foram apresentados na Delegacia de Atos Infracionais. Fotos: Olho de Boto

Menores foram apresentados na Delegacia de Atos Infracionais. Fotos: Olho de Boto

Mesmo não sendo a missão específica do batalhão, os policiais atenderam ao chamado.

“Acima de tudo somos a polícia, não cuidamos apenas o trânsito. Se a população chamar nós vamos atender”, garantiu o tenente  Herlando.

A equipe foi até o local acompanhada da vítima e encontrou os menores. Eles não tentaram fugir. Durante a abordagem outras vítimas apareceram e reconheceram a dupla que foi encaminhada à Delegacia de Investigação de Atos Infracionais. Os dois tem 17 e 15 anos.

A Pracinha do Santa Inês é cercada de bares e restaurantes. Os proprietário sentiram a queda no movimento em 2015. A redução de clientes ocorre justamente por causa da grande quantidade de furtos a veículos e assaltos.

No ano passado, um empresário foi morto quando descia do carro por assaltantes. Ele chegava com a esposa e amigos para jantar em um restaurante.

“Até alguns meses havia muitos furtos de objetos dos veículos por elementos que moram próximo do Canal do Mucajá e descem para a pracinha. Depois do crime eles rapidamente voltam pra aquela área. Nesse caso foi mais fácil porque eles foram reconhecidos na rua pelas vítimas”, explica o oficial.

Seles Nafes
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