Émile embarca para tratamento em São Paulo

Sesa divulgou imagem de menina embarcando em UTI aérea na noite desta segunda-feira, 25
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SELES NAFES

A menina Émile Barbosa, de apenas 2 anos, foi transferida em UTI aérea no fim da noite desta segunda-feira, 25, após uma decisão judicial. A liminar, concedida à Secretaria de Saúde do Amapá (Sesa), obrigou a empresa a retomar os serviços. A Brasil Táxi Aéreo cobra uma dívida de mais de R$ 1,2 milhão referente a viagens realizadas entre 2011 e 2014.

A Sesa divulgou uma foto da menina sendo embarcada por volta das 23h no hangar do governo do Estado. Ela estava acompanhada pelos pais e embarcou com a mãe. 

A menina estava internada na UTI do Hospital da Criança desde o dia 19. A médica que cuidou da criança em Macapá suspeita de leucemia por causa do crescimento do volume do fígado, baixa de plaquetas e febre constante. Os exames no Amapá não foram conclusivos, e como a menina está debilitada era essencial a transferência imediata dela.

A primeira consulta seria dia 22, mas um dia antes a empresa informou que não faria o transporte. O magistrado considerou que ao renovar o contrato  até maio deste ano mesmo com dívidas, a Brasil Táxi Aéreo assumiu que era interessante continuar prestando o serviço, por isso determinou que o contrato seja respeitado. Os pagamentos referentes ao exercício atual estão regulares.

Émile tem sintomas de leucemias, mas a doença não foi diagnosticada no Amapá. Foto cedida pela família

Émile tem sintomas de leucemia, mas a doença não foi diagnosticada no Amapá. Foto cedida pela família

“Não medimos esforços para garantir a viagem da paciente. Fomos pegos de surpresa, já que o atual exercício possui apenas o mês de dezembro em aberto, que será pago agora em janeiro. O importante é que a menina viajou e receberá o tratamento necessário para sua recuperação”, disse a secretária de Estado da Saúde, Renilda Costa.

Émile teve a primeira consulta na manhã desta terça-feira, 26, no Hospital Santa Marcelina.  A família tem duas esperanças: que não seja leucemia, ou, que na pior das hipóteses, a menina consiga fazer um tratamento bem sucedido.

Atualmente, mais de 40 crianças do Amapá estão em tratamento no Santa Marcelina incluídas no Programa de Tratamento Fora do Domicílio.

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