CÁSSIA LIMA
A pequena Emile Vitória, de 1 ano e 3 meses continua aguardando cirurgia para a reconstrução do ânus. Ela nasceu com uma doença congênita que resultou na má-formação do orifício. Uma cirurgia dividida em três fases deve corrigir o problema, mas, de acordo com a Secretaria de Saúde do Amapá (Sesa), ainda não há data prevista para o procedimento cirúrgico.
“Hoje fomos ao médico fazer um exames. Agora só falta um exame cardíaco para sabermos que ela irá reagir bem durante a cirurgia. Os médicos e o hospital estão nos dando todo o apoio, mas a falta de data da cirurgia me preocupa”, revelou a mãe da criança, Edilza Maciel, de 37 anos.
O caso de Emile é uma má formação congênita que se desenvolveu no útero da mãe entre a quinta e sétima semana de gravidez. A anomalia bloqueia o canal do ânus. De acordo com estatísticas da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, a proporção de bebês que nascem com essa anomalia é de 1 em cada 5 mil, sendo que os meninos são mais afetados que as meninas.
Segundo a Sesa, a criança passa por procedimento normal já feito em outros pacientes do Estado. A direção do Hospital das Clínicas Alberto Lima (Hcal), que cuida do caso, informou ainda que a médica da criança irá esclarecer as dúvidas por meio de uma coletiva de imprensa.
Emile nasceu dia 27 de setembro de 2014. A mãe abandonou o trabalho para cuidar da filha, e hoje ela dificuldades para as suprir as necessidades mais básicas, como fraldas e medicamentos.
“Meu marido trabalha, mas não conseguimos comprar tudo que ela precisa que são gazes, atadura, leite, massas e materiais para curativo. Recebemos ajuda de um amigo, mas apelamos por qualquer doação”, destacou a mãe da menina.
Doações podem ser feitas pelo telefone 99120-1099 que é da própria Edilza.