DA REDAÇÃO
A Universidade Federal do Amapá (Unifap) divulgou nota no início da tarde desta quarta-feira, 27, anunciando que vai tomar medidas judiciais no sentido de desocupar o prédio da reitoria da instituição tomada por estudantes desde a tarde de terça-feira, 26. A medida, segundo a nota, visa garantir o acesso dos funcionários ao prédio. Os estudantes impedem qualquer pessoa de entrar na reitoria.
A reitoria informou que foram esgotados todos meios de negociação com os estudantes e por isso decidiu acionar a Justiça para desocupar o prédio e liberar a entrada dos funcionários. apenas os ambientes administrativos que funcionam na reitoria estão com as atividades suspensas devido a ocupação. O restante da instituição está com seu funcionamento normal.
De acordo com a nota, na terça-feira a reitora Eliane Superti recebeu os acadêmicos e solicitou uma reunião, ainda na tarde de ontem, para que eles expusessem suas reivindicações. A proposta foi rejeitada pelos acadêmicos sob a justificativa de não estarem com a pauta exigências definida.
Diante do exposto, a administração sugeriu que o encontro ocorresse na manhã desta quarta-feira, 27, dando aos estudantes tempo hábil para a formatação de documento com as solicitações. A proposta foi aceita pelo grupo que continuou a ocupação do prédio administrativo.
Mas na manhã desta quarta-feira, 27, funcionários lotados no prédio da reitoria foram impedidos pelos ocupantes de entrar para exercer suas funções administrativas. A reitora Superti tentou dialogar com os estudantes e lembrou que uma reunião, prevista para às 9h de hoje, havia sido acordada.
A reitora lembrou ainda que todos os trâmites administrativos para a resolução de alguns dos problemas expostos dependia do acesso ao prédio.
“Os acadêmicos descumpriram o acordo e rejeitaram qualquer possibilidade de diálogo mantendo a restrição dos funcionários ao prédio da reitoria com prejuízo, inclusive, ao processo de pagamento de salários dos servidores da instituição. A administração informou que, extinta qualquer possibilidade de diálogo, medidas administrativas e judiciais serão tomadas para que ocorra a desocupação”, conclui a nota da reitoria.