DA REDAÇÃO
Equipes da Polícia Federal do Amapá estão cumprindo mandados desde as 6h da manhã desta quarta-feira, 24. É a Operação Créditos Podres 3. Cinco mandados de prisão foram expedidos pela Justiça Federal de Macapá.
Segundo informou a PF, a operação ocorreu em conjunto com o Ministério Público Federal no inquérito que apura “o esquema de negociação de créditos inexistentes e tentativas de compensações tributárias indevidas junto ao Fisco Federal”.
De acordo com a PF, a nova operação se “concentra em pessoas e empresas que receberam valores advindos da empresa”(Sigma), contratada pela Assembleia Legislativa do Amapá no ano de 2015 ao valor de R$ 11 milhões “provavelmente para a lavagem de dinheiro e repasses”.
A Operação Créditos Podres teve a primeira fase deflagrada no dia 4 de agosto de 2015 com cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão nas cidades de Macapá, Belém e Ananindeua (PA). Os donos da empresa Sigma ainda são procurados.
A segunda fase foi realiza no dia 7 de outubro e resultou na prisão de servidores da Alap acusados de manipular a licitação para beneficiar a Sigma. Foram sete mandados de condução coercitiva e 7 de prisão em Macapá e Santana.
Nesta fase, além dos mandados de prisão, foram expedidos três mandados de condução coercitiva e doze mandados de busca e apreensão em Macapá e Santana. 45 policiais estão envolvidos na operação.
Neste momento viaturas da PF estão na sede de uma empresa de asseio e conservação no Bairro do Trem, área central de Macapá.
Um empresário teria sido preso em casa no Bairro Perpétuo Socorro, Zona Leste de Macapá.
A coordenação da 3ª fase da Créditos Podres concederá uma coletiva de imprensa às 11h na sede da PF.