De canais, equipes retiram 6 mil toneladas de lixo e entulhos

Moradores passaram a denunciar com mais frequência as pessoas que insistem em sujar a capital
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DA REDAÇÃO

A prefeitura de Macapá atualizou os números no trabalho de desobstrução de canais que cortam a capital. Este ano já foram retiradas mais de 6,8 mil toneladas de lixo e entulho, segundo informou o Departamento de Fiscalização da Secretaria Municipal de Manutenção Urbanística (Semur). A população também passou a denunciar mais os casos em que moradores jogam entulhos nos canais ou abastecem as lixeiras viciadas. 

Para evitar alagamentos com o transbordamento de canais, as equipes da Semur intensificar os trabalhos em janeiro, tudo para dar vazão ao fluxo de água dos canais. Metade dos resíduos foram retirados do canal do Nova Esperança, cerca de 3,1 mil toneladas de objetos como sofás, camas, colchões, máquinas de lavar e até peças de automóveis.

Outra frente se concentra nas lixeiras viciadas. Em todo o ano passado foram recolhidas mais de 140 mil toneladas em 75 pontos mais críticos.  

Quase metade do entulho tirado dos canais saiu do Nova Esperança. Foto: PMM

Quase metade do entulho tirado dos canais saiu do Nova Esperança. Foto: PMM

“Não adianta o poder público estar todos os dias com as equipes e máquinas nas ruas se a população não colabora, pois retiramos todo lixo e entulho de um ponto de lixeira viciada pela manhã e quando voltamos à tarde já está lá tudo sujo novamente. A prefeitura está fazendo a parte dela e a população também precisa fazer a sua”, comenta o secretário de Manutenção Urbanística, Manuel Bacellar.

O trabalho e os apelos começaram a dar resultados também no nível de comprometimento de parte da população que passou a denunciar. 

“Tivemos auxílio dos moradores das proximidades desses locais que denunciaram e, algumas vezes, fotografaram e filmaram quem jogava o lixo em via pública”, relata o diretor do Departamento de Fiscalização, Khalil Abrantes.

O número para denúncias é o 99171-6190. A multa varia de R$ 500 a R$ 2 mil, além de processo por crime ambiental. 

Seles Nafes
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