Paralisação de profissionais de enfermagem atinge atendimento na nefrologia

Por volta das 20hs desta segunda-feira, 1º, não havia pessoal suficiente para conectar os pacientes nas máquinas de hemodiálise
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SELES NAFES

Pacientes renais que precisam fazer sessões de hemodiálise para continuar vivendo passaram momentos de sufoco na noite desta segunda-feira, 1º, no Setor de Nefrologia do Hospital de Clínicas Alberto Lima, em Macapá. Por causa da paralisação dos profissionais de enfermagem, não havia pessoal suficiente para ligar os pacientes às máquinas de hemodiálise.

As sessões de hemodiálise são realizadas 3 vezes por semana e cada sessão dura 4 horas. Segundo parentes dos pacientes, por volta das 20hs pelo menos 13 pessoas em condições muito ruins aguardavam o momento de serem conectadas aos equipamentos que fazem o papel dos rins na filtragem do sangue. Não havia previsão de quando o atendimento seria feito.

“Quem faz hemodiálise na sexta-feira passa o sábado e o domingo sem fazer. E quando chega aqui na segunda-feira a pessoa está precisando muito, já passando mal”, desabafou o pai de paciente.

Os técnicos de enfermagem e enfermeiros iniciaram nesta segunda uma paralisação de 3 dias por causa do atraso no pagamento de uma gratificação. O benefício é fruto de um acordo entre a categoria e o governo do Estado fechado em julho do ano passado.

O governo se comprometeu em pagar em janeiro a primeira das quatro parcelas do retroativo referente ao período entre julho e abril de 20015, mês da data-base do funcionalismo.

A assessoria de imprensa informou que a Sesa só irá se pronunciar sobre os problemas no atendimento da nefrologia nesta terça-feira, 2, quando também dará um posicionamento sobre a reivindicação da categoria.

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