CÁSSIA LIMA
Mesmo com a forte chuva que caiu na manhã desta segunda-feira, 1º, enfermeiros, técnicos e auxiliares do setor de saúde protestaram em frente à Secretaria de Saúde do Amapá (Sesa), no Centro. A categoria iniciou três dias de paralisação em função do atraso no pagamento da gratificação de cerca de 2 mil servidores.
Segundo o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde), o acordo sobre a gratificação foi fechado durante as negociações da Agenda do Servidor no ano passado, sendo que a primeira parcela ficou de sair em janeiro deste ano.
“Nós fechamos um acordo de gratificação para enfermeiros e técnicos de todos os municípios. Como a data base fecha em abril e negociamos em julho, combinamos que esse retroativo seria pago em quatro vezes com a primeira parcela em janeiro”, explicou o presidente do Sindsaúde, Ismael Cardoso.
Ismael conta que a gratificação em Macapá, por exemplo, aumentaria o salário de um técnico de enfermagem em R$ 600 e de um enfermeiro em R$ 920.
Atualmente, cerca de 8 mil servidores trabalham na saúde pública do Estado, mas apenas 2 mil seriam beneficiados com a gratificação por exercer funções diretas no atendimento a pacientes.
“A categoria queria reajuste salarial, mas o governo ofereceu uma gratificação maior e até agora não recebemos nada. O pagamento do salário foi normal, mas não houve o repasse dessa gratificação. Vamos ficar parados nesses três dias e se o governo não nós der uma resposta vamos entrar em greve”, enfatizou Natalina Mendes, diretora de comunicação do Sindicato.
A Sesa informou que todos os acordos fechados na Agenda do Servidor são responsabilidade da Secretaria de Estado da Administração (Sead), que ficou de se posicionar sobre o assunto até terça-feira, 2.