Vigilantes e profissionais de enfermagem: GEA diz que não tem dinheiro

Os trabalhadores invadiram os corredores da Sesa em busca de alguma informação sobre os repasses
Compartilhamentos

CÁSSIA LIMA

Os vigilantes que prestam serviços em órgãos ligados à rede pública de saúde do Estado realizaram nesta terça-feira, 2, uma paralisação de advertência para cobrar quatro meses de salários atrasados. Eles chegaram a invadir o prédio da Secretaria de Saúde, onde também estão acampados os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.

De acordo com o Sindicato dos Vigilantes do Estado do Amapá (Sindiviap), 280 vigilantes das empresas Vigex e Macapá Segurança estão sem receber salários desde outubro do ano passado, inclusive o 13º.  O sindicato denuncia que, além disso, os funcionários que estão voltando de férias não estão entrando na folha de pagamento.

Galeno

Ezivaldo Galeno: chegou em um ponto que não aguentamos mais. Fotos: Cássia Lima

“Nós estamos trabalhando há quatro meses sem receber nada. Temos uma reunião marcada para quarta-feira, 3, com a secretária de Saúde, e dependendo do resultado dessa reunião vamos decidir se entramos em greve ou não. Chegou em um ponto que não podemos mais aguentar.”, frisou o secretario do Sindiviap, Ezivaldo Galeno.

A secretária adjunta de Saúde, Telma Miranda, recebeu uma comissão de vigilantes e alegou desconhecer os motivos da falta de repasse para as empresas, mas destacou que a única solução viável é esperar o orçamento de 2016 abrir. A previsão é o mês de março.

Vigilantes fecharam a Avenida FAB, no Centro de Macapá

Vigilantes e enfermeiros fecharam a Avenida FAB, no Centro de Macapá

Enfermagem

Os vigilantes acabaram engrossando o movimento dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que estão de acampados em frente à Sesa cobrando o pagamento das gratificações que já chegam a R$ 5 milhões.

Apesar de quarta-feira, 3, ser a previsão de término dos três dias de paralisação dos servidores, eles já prometem entrar em greve por tempo indeterminado se não tiverem uma posição do governo do Estado.

O governo informou que neste momento o Estado não tem recurso para pagar o que os servidores estão exigindo. A Sesa já iniciou uma conversa com a categoria e pediu paciência.

Servidores do setor de enfermagem prometem continuar com o movimento

Servidores do setor de enfermagem prometem continuar com o movimento

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!