“É preciso proteger o atleta”, diz vereador sobre a lei das corridas de rua

Diante da resistência de algumas entidades, André Lima reforçou que é preciso ter uma lei que garanta o cumprimento de regras e a segurança dos atletas
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DA REDAÇÃO

O vereador de Macapá André Lima (PPL) garantiu nesta quarta-feira, 16, que sua iniciativa de criar uma lei para regulamentar as corridas de rua não tem o objetivo de dificultar a realização de eventos de atletismo na capital.

Apesar do protesto de alguns organizadores que se reuniram com ele na última segunda-feira, 14, o parlamentar disse que vai levar a proposta adiante. De acordo com ele, não existe uma legislação que proteja o corredor e muito menos que obrigue os organizadores a cumprirem os regulamentos.  

“Houve casos em que os vencedores não receberam as premiações. Foi necessária uma mobilização nas redes sociais para que eles pudessem receber prêmios até de R$ 500”, revelou o vereador.

Reunião entre o vereador e as entidades que organizam as corridas. Fotos: André Silva

Reunião entre o vereador e as entidades que organizam as corridas. Fotos: André Silva

Além disso, o vereador defende que a lei defina claramente regras para o fechamento de ruas, presença de equipes de socorro equipadas com aparelhos de primeiros socorros, como desfibrilador, e proteção dos corredores durante o percurso da prova. Segundo ele, em algumas competições os atletas tiveram que dividir espaço com veículos no trânsito.

No ano passado houve pelo menos 15 corridas de ruas organizadas por várias entidades, entre elas a Polícia Militar, Ministério Público, Corpo de Bombeiros, Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual e a ONG Carlos Daniel.

Depois da reunião de segunda-feira, cada representante voltou para casa com uma minuta do projeto de lei para apontar aspectos que precisam ser discutidos.

 “Eu nunca iria propor uma lei assim sem ouvir as partes envolvidas. Por isso chamei os representantes dos movimentos para que dessem suas sugestões e colaborem com a criação da lei. As corridas são necessárias, longe de mim querer acabar com eles”, reforçou.

As sugestões das organizações serão debatidas em uma audiência pública na Câmara de Vereadores marcada para o próximo dia 4 de abril.  

Seles Nafes
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