DA REDAÇÃO
O Estado entrou na reta final do processo que está selecionando empresas que poderão explorar a Floresta Estadual do Amapá (Flota). Ao todo, são 146 mil hectares. As empresas terão ainda que elaborar estudos de impactos. Apenas cinco empresas participam do certame que aconteceu na manhã desta sexta-feira, 4 no auditório do Instituto Estadual de Floresta do Amapá (IEF).
As empresas que estiverem habilitadas para atuar na exploração poderão extrair nesse primeiro momento apenas madeira das espécies como jatobá, angelim vermelho, angelim pedra, cupiúba, sucupira, maçaranduba e pau mulato.
“A princípio as empresas irão focar na exploração da madeira, mas nada impede que elas possam começar a vislumbrar a exploração de outros produtos de dentro da floresta”, disse Marcos Tenório, presidente do IEF, referindo-se ao extrativismo da castanha, cipó e outras riquezas de modo sustentável.
A empresa terá um período de 30 anos prorrogáveis por mais 10 anos para explorar a área. Segundo Marcos Tenório, ao mesmo tempo que irão explorar, elas farão o reflorestamento das espécies.
A área que será explorada abrange os municípios de Pedra Branca do Amapari, Porto Grande e Mazagão.
O procurador-geral do Estado, Narson Galeno, participou da abertura dos envelopes com a propostas das empresas. Um dos critérios de escolha, além do valor a ser pago pela exploração, é o plano de manejo, conjunto de técnicas de uso sustentável que prevê o uso de madeira certificada e o reflorestamento.
A abertura foi feita às 10h30min. O resultado deverá ser divulgado na próxima quarta-feira dia 9. A partir daí começa o praz para que empresas possam ingressar com recursos.