Parceria entre PM e moradores reduz violência na Zona Sul

A Polícia Militar (PM) diminui o índice de criminalidade na Zona Sul de Macapá com ações preventivas e o apoio da comunidade.
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ANDRÉ SILVA

Os dados do setor de estatística da Polícia Militar do Amapá, coletados de janeiro de 2015 a janeiro desse ano, confirmam o êxito da estratégia da polícia comunitária no combate à criminalidade em uma das regiões mais populosas de Macapá, a Zona Sul de Macapá.

Apreensões de drogas, armas, recuperação de veículos roubados e cumprimentos de mandados judiciais são exemplos de ocorrências registrados pela PM.

O Bairro dos Congós, que tem 28 mil habitantes, foi o bairro que mais gerou ocorrências. Lá, a redução foi de 15%, seguida pelo Buritizal, que tem hoje cerca de 25 mil habitantes, onde a criminalidade baixou 17%.

“Os Congós, por ser um bairro muito populoso, conseqüentemente gera muito mais ocorrência. O setor de estatística, instituído pelo comandante Carlos, nos apontou que setores deveriam ser atingidos. Assim pudemos agir de modo planejado, o que nos garantiu um resultado melhor”, comentou tenente-coronel Petrúcio, que desde janeiro comanda as ações do 1º Batalhão da PM.

Apoio da comunidade facilitou nosso trabalho. Foto: André Silva

Novo comandante, tenente-coronel Petrúcio: apoio da comunidade facilitou nosso trabalho. Foto: André Silva

Petrúcio destaca a ação da Unidade de Policiamento Comunitário (UPC), que fica no Bairro do Araxá, como uma grande aliada na redução desses índices. Segundo ele, a unidade fez quase 500 visitas a casas de moradores.

“Essa proximidade com a comunidade acaba tornando o morador um parceiro da polícia”, avalia o comandante.

Interação polícia/comunidade. Foto de arquivo

Interação polícia/comunidade. Foto de arquivo

As palestras, que envolvem pais e alunos das escolas daquela região, influenciaram positivamente nos índices apresentados, afirma o tenente-coronel.

“Quando o aluno está com algum problema junto a escola, se ele se envolveu em alguma ocorrência, a diretora chama a equipe de polícia, que faz uma visita à casa desse aluno e observa,  às vezes, que aquela família está totalmente desestruturada. E consegue por meio de conversa mediar o conflito”, destaca o oficial.

Seles Nafes
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