HUMBERTO BAÍA, DE OIAPOQUE
A moda de comer na rua não está em alta só nas grandes cidades. Em tempos de crise, a ordem do dia é economizar, mas sem perder a qualidade na hora da refeição. Assim como em Macapá e outros municípios, em Oiapoque o amapaense tem optado cada vez mais pelas barraquinhas que oferecem comida caseira e rápida a preços populares. O famoso PF (prato feito).
Na orla de Oiapoque, é difícil até conseguir um lugar pra sentar por causa da concorrência. As barraquinhas atendem também quem chega de Caiena e está com pressa de viajar para Macapá. São pessoas sem tempo para sentar num restaurante convencional e esperar pelo garçom.
“Na esquina, a comida já está ali à disposição e pronta pra comer”, diz uma viajante. “Depois de pesquisar alguns desses restaurantes decidi degustar uma deliciosa e suculenta bisteca, tudo servido em menos de 1 minuto. Claro que tive todo tempo para degustar a bisteca que veio acompanhada de salada, feijoada e uma porção de arroz”, elogiou.
Na barraca de Maria José as garçonetes receberam uniformes para padronizar o visual. No local também é possível saborear uma tigela do bom e velho açaí.
Dona Maria diz que tem três ajudantes, e que paga para cada uma R$ 30 por dia. Vende no mínimo 70 refeições diariamente.
O trabalho dela e de outros trabalhadores está ameaçado por uma decisão da prefeitura de retirar os ambulantes da orla. Como ainda não foi definida uma nova área, os ambulantes dizem que vão permanecer no local até segunda ordem.
Ah, eu quase ia me esquecendo. Se estava boa? Sim, uma delícia. Uma refeição com cheiro de comida feita em casa e com gosto de quero mais por apenas R$ 10.